quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

1929 - A FOTO MAIS ANTIGA DA VISTA AÉREA DO STADIUM VASCO DA GAMA





    O complexo esportivo de São Januário com seu entorno original.

   Vê-se o final da rua São Januário com a sua linha de bonde que fizeram o estádio ser conhecido pelo mesmo nome; a rua Bonfim com a entrada única para a arquibancada; a rua Ferreira Araújo, antiga rua Anna; a rua Ricardo Machado especialmente aberta para o entorno; e a rua Gen. Almério de Moura, antiga Abílio.  Ambas as ruas ainda abraçadas pela bucólica colina que envolvia o estádio desde o morro do Pedregulho até a área da atual Barreira do Vasco, antes do seu desmonte parcial para a construção do aterro da Av. Brasil.

  Dessa colina, as famílias dos pioneiros vascaínos faziam picnics para admirar a construção do Gigante da Colina!

*foto: O Malho / retoque digital: Memória Vascaína

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

A PIONEIRA EXCURSÃO VASCAÍNA À EUROPA EM FOTOS!


Há 85 anos, a equipe dos Camisas Negras desembarcava no Rio após pioneira e bem sucedida turneé pela Europa




A Vitória do Pioneirismo

Foi do Vasco o privilégio de ser o primeiro clube carioca a excursionar pela Europa. O pioneirismo e a inexperiência não impediram que o clube jogasse com os melhores de Portugal e Espanha, levantando bem alto o nome e o gigantismo do Vasco.

Em terras portuguesas a delegação foi celebrada e homenageada com entusiasmo por onde passou. Destacados jornais abriram espaço em suas colunas esportivas para elogiar o melhor do futebol brasileiro, reverberando a superior qualidade do jogo empreendido pelo Vasco.

Essa iniciativa marcou o início do fim do amadorismo no futebol. Jaguaré, "o Dengoso", e Fausto, "o Maravilha Negra", deixaram o Vasco para jogar profissionalmente pelo Barcelona.

Mostraremos a seguir a síntese e as imagens de mais esta epopeia histórica que só o Club de Regatas Vasco da Gama poderia promover!




A Organização da Comitiva

Sob a presidência do senhor Raul da Silva Campos, a delegação estava assim organizada:

JOGADORES - Jaguaré Bezerra Vasconcelos, Waldemar Sá Couto Guimarães (goleiros); Luiz Gervazoni (Itália), Alfredo Brilhante (zagueiros); Alfredo Tinoco, Fausto dos Santos (o Maravilha Negra), Sebastião Paiva Gomes (Molla), Luiz Ferreira Nesi, Antonio Castro Reis (Rainha) (meio campistas). Daniel Augusto Magdalena (Bahianinho), Carlos Paes (84), Moacyr Siqueira de Queiroz (Russinho), João Ghisoni, Mario Mattos, Sebastião Sant'Anna (atacantes); todos do Vasco, além de Fernando Giudicelli, do Fluminense; Nilo Murtinho Braga, Carlos Carvalho Leite e Benedicto de Moraes Menezes, do Botafogo, que integraram a delegação de comum acordo com a AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athleticos) - entidade a que estavam filiados os clubes que disputavam o campeonato de futebol amador do Rio de Janeiro.

DIRETORES: Capitão Orlando Eduardo da Silva (diretor técnico); Eduardo da Fonseca Filho (tesoureiro), José da Silva Rocha "Rochinha" e Harry Welfare (treinador).




Resultados dos Jogos Realizados

Espanha - Barcelona - Estádio Las Corts
28/06/1931 - Barcelona 3 x 2 Vasco da Gama (Nilo e Carvalho Leite)
29/06/1931 - Barcelona 1 x 2 Vasco da Gama (Carvalho Leite e Russinho)





Espanha - Vigo - Estádio Municipal de Balaídos
05/07/1931 - Celta 2 x 1 Vasco da Gama (Russinho)
07/07/1931 - Celta 1 x 7 Vasco da Gama (Bahianinho - 3 gols, Russinho, Nilo - 2 gols, e Mario Mattos)




Portugal - Lisboa - Estádio do Lumiar
12/07/1931 - Benfica 0 x 5 Vasco da Gama (Mario Mattos - 2 gols,  Russinho - 2 gols e Nilo)

Portugal - Lisboa - Campo das Amoreiras
15/07/1931 - Combinado Benfica, Vitória e Casa Pia 2 x 4 Vasco da Gama (Russinho - 3 gols, e Nilo)




Portugal - Porto -  Estádio do Amial
22/07/1931 - Porto 1 x 3 Vasco da Gama (Russinho, Carvalho Leite e Nilo)
26/07/1931 - Porto 2 x 1 Vasco da Gama (Carvalho Leite)



Portugal - Lisboa - Campo das Amoreiras
30/07/1931 - Vitória 1 x 1 Vasco da Gama (Carvalho Leite)

Portugal - Lisboa - Campo Grande
02/08/1931 - Sporting 1 x 4 Vasco da Gama (Nilo - 2 gols, Carvalho Leite e Ghisoni)

Ainda em meio a festas e homenagens proporcionadas pelos portugueses nas localidades por onde a delegação passou, tiveram especial aspecto as exibições ocorridas em Ovar e Póvoa de Varzim, justamente terras dos ex-presidentes Francisco Marques da Silva e Raul da Silva Campos, onde o Vasco aplicou as seguintes goleadas: 9 a 2 contra o combinado dos Poveiros-Boa Vista (22/07/1931) - gols de Tinoco (3), Benedicto (3), Santa'Anna (2) e Fernando; e 6 a 2 contra a Associação Ovarense (24/07/1931), gols de Russinho (3), Nilo, Bahianinho, Carvalho Leite.



No total de 12 partidas, o Vasco obteve 8 vitórias; 1 empate e 3 derrotas, somando 45 gols pró e 18 contra.


O Desembarque e a Exibição Cinematográfica da Excursão

No dia 16 de agosto de 1931, a delegação vascaína desembarcava no Cais Mauá pelo mesmo navio em que viajou para a Europa, o Arlanza. Milhares de vascaínos foram recepcionar a equipe que tanto sucesso teve em solo estrangeiro. 








A envergadura de tal feito e o enorme interesse proporcionou a realização do cine-noticiário da excursão, que registrou todos os jogos realizados pelo Vasco, sendo exibido no cinema Eldorado!




*Imagens fotográficas gentilmente cedidas por José Augusto Campos
Registro jornalístico Diário de Notícias e Correio da Manhã (acervo da Biblioteca Nacional)

Texto: Henrique Hübner
Diretor do Centro de Memória do Club de Regatas Vasco da Gama

quinta-feira, 28 de abril de 2016

HÁ 73 ANOS, FUTEBOL DO VASCO VESTIA-SE COM O SEU UNIFORME DE HONRA



Jornal "A Noite" de 29 de abril de 1943 destacou o 4.º gol vascaíno
assinalado por Isaias, à vista do goleiro Oberdam


Foi no dia 28 de abril de 1943 que se deu o primeiro registro fotojornalístico da camisa do remo no futebol do Vasco, negra com sua tradicional faixa a tiracolo branca.

Com ela o Vasco venceu o Palmeiras por 5 a 4 em pleno Pacaembu! Em junho de 1943, ainda a envergou mais uma vez, contra o São Paulo, antes da oficialização perante a FMF.


Jornal "A Noite" de 6 de junho de 1943


Criada em 16 de julho de 1899, os atletas do remo somente podiam vesti-la nas regatas oficiais ou então para os "quadros de honra" dos campeões.

Em 1943, o comando do clube estava em mãos do grande presidente Cyro Aranha, e a direção técnica do futebol sob o controle do uruguaio Ondino Viera. Iniciava-se a "Era do Expresso da Vitória".


Ondino Viera, sob a social do Estádio Vasco da Gama - 1945 (revista O Cruzeiro)


Quando assumiu, Ondino estabeleceu, juntamente com o comando do clube, que o Vasco passaria a usar preferencialmente o uniforme noturno de verão, a conhecida camisa branca com faixa a tiracolo negra, criada em dezembro de 1937:

 "... quando, levado por motivos reais, obtive permissão da diretoria, para alterar o uniforme, mais de uma pessoa me disse que, agora sim, se podia confiar. Ora, eu mudei a cor da camisa por um motivo real, palpável e não psicológico. Vivemos num clima tropical... a roupa escura absorve mais e concentra raios solares, predispondo o organismo a maiores cansaços, em face do calor. Foi considerada a questão, de fundamental importância, que pleitei e obtive a alteração do uniforme do Vasco. Nada de superstição..." (Ondino Vieira em entrevista para o jornal "Diário da Noite" de 10 de julho de 1944)

O propósito era óbvio, evitar o desgaste físico dos jogadores sob o sol e o calor tropical de nossa cidade. Era o fim dos "Camisas Negras".

A camisa inteiramente negra em nosso clube - sem a faixa a tiracolo - sempre foi o seu segundo uniforme desde a fundação. Utilizada principalmente nas atividades internas e fora das competições oficiais do remo, teve no futebol lugar destacadíssimo durante os seus primeiros vinte e sete anos.

Ora, não havia sentido abandonar o tradicional negro em favor unicamente do uniforme branco. E como só o vascaíno poderia fazê-lo, elevou oficialmente a camisa de honra das regatas como uniforme titular, após requerimento aprovado junto à Federação Metropolitana de Futebol, a 10 de junho de 1943.


Nota publicada no jornal "Correio de Manhã", de 11 de junho de 1943


Ao "uniforme de honra" do clube estava destinado o maior triunfo internacional do "Expresso da Vitória": A conquista do Campeonato Sul-Americano de 1948!


Vasco perfilado para o hino nacional, momentos antes da partida contra o River Plate, quando conquistaria
de forma invicta o Sul Americano de 1948 no Chile (Revista Vasco)


*Pesquisa e Texto: Equipe do Centro de Memória do Club de Regatas Vasco da Gama

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

HÁ 100 ANOS NASCIA "OS CAMISAS NEGRAS" DO FUTEBOL



EM 28 DE JANEIRO DE 1916, FILIAVA-SE O VASCO À LIGA METROPOLITANA DE SPORTS ATHLETICOS - LMSA 





"MAIS UM CLUB QUE SE FILIA Á METROPOLITANA

 Na secretaria da Liga Metropolitana deu entrada hontem á tarde um officio em que o Club de Regatas Vasco da Gama pede filiação águella liga.
 O campo official do Vasco será o do Botafogo F. Club, á rua General Severiano, usando os seus jogadores o seguinte uniforme: calção branco, camisa preta com punho e golla brancos.
 O campeonato da 3.ª divisão será portanto disputado este anno pelos sete seguintes clubs: S. C. Brasil, C. R. Icarahy, Ingá F. C., Paladino F. C., Palmeiras A.C., River F. C. e C. R. Vasco da Gama. ..." (Gazeta de Notícias - 29/01/1916)*


*Grafia original da época

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

BREVÍSSIMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE A CRUZ DO CLUB DE REGATAS VASCO DA GAMA



A Cruz de Malta é o símbolo Vascaíno! Assim disseram nossos fundadores. No entanto, durante anos a fio, dúvidas foram levantadas quanto ao acerto dessa afirmativa. Não é de hoje o debate entre os vascaínos conhecedores da história do clube, cuja incerteza é alimentada pelo passar do tempo, elemento corrosivo da tradição oral, que favorece o dito pelo não dito, por vezes com razão, por vezes não!

Estas brevíssimas notas são o ponto de partida para um estudo mais aprofundado sobre o tema que procurará elucidar todas as questões inerentes às duvidas criadas desde a fundação do Club de Regatas Vasco da Gama.



A atual Cruz de Malta do Club de Regatas Vasco da Gama

A atual formatação da "Cruz de Malta" vascaína foi adotada definitivamente no uniforme do clube a partir da década de 1960.

Escudo do Vasco com a atual Cruz de Malta (site oficial)


Em 1934, não se sabe se por um equívoco, uma variante da atual cruz aparece pela primeira vez no uniforme vascaíno. O fato é que a mesma desaparece logo a seguir e só volta a reaparecer esporadicamente durante as décadas de 1940 e 1950.

               
                                          Domingos da Guia em 1934                                     Revista do Esporte - 1960
                                                                                    (Acervo do benemérito Itamar de Carvalho) 


Seu uso recente, deveu-se à interpretação tardia e equivocada da definição histórica e popular do que seria a "Cruz de Malta" com formato que não corresponde ao da cruz originária da fundação do clube.

Frente e verso de medalha do Vasco nos primórdios do clube
com o primeiro brasão de 1899 e a Cruz de Cristo
(Acervo particular)



O formato equivocado da atual cruz

Apesar de estar designada como “Cruz de Malta” na ata da reunião de diretoria que estabeleceu o escudo oficial vascaíno, era em sua forma original uma "Cruz (da Ordem) de Cristo"!

(Atas da Diretoria, 06 de setembro de 1898 - site oficial do C. R. Vasco da Gama)


Fotografia de vascaínos uniformizados em 1900
com o escudo da Cruz de Cristo
(acervo pessoal)



A origem da cruz da fundação

Não há dúvidas de que a cruz adotada pelos fundadores – tanto em sua forma quanto em sua designação – tem relação com as comemorações do IV Centenário do Descobrimento do Caminho das Índias por Vasco da Gama.

1898 - Feira Franca de Lisboa


É necessário ainda ressaltar que o próprio almirante português, em data posterior à descoberta, sagrou-se cavaleiro da Ordem de Cristo, assim como o fato de as naus portuguesas envergarem exclusivamente em suas velas, a cruz daquela ordem, não tendo nenhum dos dois casos qualquer relação com a Ordem Militar de Malta.

Desta forma, a cruz vascaína é, definitivamente, a "Cruz de Cristo".

Vasco da Gama envergando o medalhão de Cavaleiro da Ordem Militar de Cristo
Obra de 1838 do afamado pintor português António Manuel da Fonseca


Armada Portuguesa envergando em suas velas a insígnia da Cruz de Cristo
Códice de Lisuarte de Abreu produzido no século XVI



A cruz encarnada do Vasco

A cruz encarnada do Vasco teve origem, em grande parte, na iconografia popular produzida em Portugal à época das comemorações do IV Centenário do Descobrimento da Índia, que ilustrava uma Cruz de Cristo sem a cruz grega branca (ou vazada) em seu interior (esta representativa da inocência dos templários). No caso das representações coloridas, a cruz é mostrada, na maioria das vezes, na cor vermelha ou encarnada.

Bandeiras da Ordem de Cristo (com a cruz inteiramente encarnada) e de Avis 
Década de 30 do séc. XX - Funchal - Ilha da Madeira - Foto: Franz Grasser
(Acervo da Universidade de Dresden)

  
Aquário Vasco da Gama - Dàfundo - Portugal


Tal iconografia lusitana pode ser justificada pela liberdade artística dos autores e pela tendência à simplificação a fim de obter melhor reprodução das imagens pela tecnologia disponível na época. Se por um lado, a litografia favoreceu a popularização da imagem, ainda não era possível alcançar grande precisão de detalhes, especialmente quando se tratava de suportes de formato muito reduzido como selos e bilhetes postais.

Selos portugueses lançados em 1898 em comemoração ao IV Centenário da Descoberta do Caminho das Índias


Somos todos cruzmaltinos sob a Cruz de Cristo

Este é um ponto que gera grande confusão entre todos aqueles que tentaram interpretar a questão, bem como da própria “Cruz de Malta”, e por vezes já foi utilizado como argumentação de conotação jocosa contra a cruz dos fundadores.

A síntese para o entendimento do seu desenho e forma se resume ao seguinte: a) A interpretação heráldica; e b) A interpretação popular.

A interpretação heráldica define como sendo a "real Cruz de Malta" aquela adotada pela Ordem de Malta (Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta), também conhecida como "Cruz de Amalfi" (cidade no sul da Itália), com pontas bifurcadas, estabelecida por ordem papal no século XII, que doravante assim passaremos a designar para fins de nossos estudos.

A Cruz de Amalfi da Ordem Militar de Malta



Já a cruz adotada pela Ordem de Cristo teve sua origem e inspiração na Cruz dos Templários, com pontas abertas sob o ângulo de 45 graus.

A Cruz de Cristo como descrito  no
Livro da Regra da Ordem Militar de Cristo
(Acervo da Biblioteca Nacional de Portugal)


Anteriormente, a cruz advinda dos templários foi utilizada igualmente no século XIII pela própria Ordem de Malta em Portugal, cujo formato é usado hoje em dia pelo Vasco, passando por modificações até a forma adotada pela Ordem de Cristo, sucessora dos bens dos templários em Portugal.

Selo funerário do Prior da Ordem de Malta
"Nova Historia da Militar Ordem de Malta, e dos Senhores Grão-Priores Della, em Portugal",
por José Anastácio de Figueiredo Ribeiro (1793)


Daí temos que todas as cruzes derivadas dos templários são definidas pela heráldica como páteas ou patadas, devido às pontas abertas, pisadas, amassadas, espalhadas ou patées (em francês).

A interpretação popular, advinda provavelmente do francesismo, ou do estrangeirismo, é um caso clássico de metonímia ou apelido, conhece e chama como Cruz de Malta todas aquelas que são cruzes páteas, sejam elas de quais formatos forem. Assim se dá com a "Cruz de Cristo"; com a Cruz dos Bombeiros (nos países de tradição anglo-americana); com a "Cruz de Ferro" alemã etc.

O referido estrangeirismo teve influência sobre a cultura brasileira na segunda metade do século XIX, mantendo-se a tradição oral até fins da década de 1910. Há inúmeros exemplos publicados na imprensa em que, sem qualquer relação com o C.R. Vasco da Gama, a Cruz de Cristo é designada como Cruz de Malta.

O marco da fundação da Cidade do Rio de Janeiro ao tempo em que estava no Morro do Castelo e
 a Cruz de Cristo no lado oposto, que hoje se encontra na Igreja dos Capuchinhos
A revista "O Malho" de 1910 designou a Cruz de Cristo como sendo de Malta
(Acervo: Biblioteca Nacional - Foto: Acervo Particular)



Interpretação Heráldica - A Chancelaria das Ordens Portuguesas informa que a Cruz de Cristo na medalha e na placa da atual ordem honorífica é pátea (site oficial da presidência de Portugal)



Interpretação popular - Na placa comemorativa do Congresso Internacional da História dos Descobrimentos, a Cruz de Cristo é designada pelo Royal Greenwich Museum (Inglaterra) como sendo de Malta (Site do Royal Museums Greenwich


Interpretação popular - A cruz pátea dos Bombeiros Americanos, sem qualquer relação com o formato da Cruz de Amalfi, é designada como sendo de Malta (site do New York City Fire Department)


Interpretação popular - A Cruz de Ferro honorífica alemã criada no século XIX, à semelhança da que está adotada atualmente pelo clube, é designada como sendo de Malta, (Em uma simples procura pelo termo "Croix de Malte"  no site do Google, tal cruz é a que tem a imagem mais reproduzida)


Trata-se de um clássico caso de metonímia, assim, somos cruzmaltinos, uma vez que o Vasco é o repositório de uma secular e acertada tradição oral, representada pela Cruz de Cristo!


Da fundação ao Expresso da Vitória - ali estava a Cruz de Cristo! 
(fotos: acervo pessoal)



* As imagens cujas fontes não foram citadas, foram recolhidas de diversos sites na internet